11 brincadeiras para gincana para garantir a diversão


Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Mestre em Comunicação, Arte e Cultura

Em busca de brincadeiras para gincana? Reunimos neste artigo algumas opções cheias de diversão e com aquela dose ideal de competitividade. Os jogos podem ser usados em gincanas em família, de festa junina, infantil, gincanas da escola. E você pode adaptar as brincadeiras a cada contexto.

1. Cabo de Guerra

Vamos começar por uma das brincadeiras mais clássicas para gincanas. No Cabo de Guerra, duas equipes disputam a vitória. Coloque uma marcação no chão que indica o meio exato da corda. Cada grupo de competidores fica em uma ponta da corda. Após o início do jogo ser anunciado, as duas equipes devem puxar a corda na intenção de arrastar os oponentes para seu lado do campo. Ganha a equipe que puxar todos os integrantes adversários para seu lado.

2. Perguntas e respostas + Encha a cesta de bolas

Duas ou mais equipes podem participar desta brincadeira. Separe as equipes em filas e as organize na lateral de um campo ou espaço aberto. No início de cada fila, há uma cesta com 5 bolas. Do lado oposto ao qual as filas estão organizadas, há cestos vazios, que deverão receber as bolas.

Nesta brincadeira, cada equipe jogará separadamente. O mediador deve fazer uma pergunta. Se o participante responder corretamente, deve pegar uma bola e correr até o outro lado do campo para depositar a bola no cesto vazio. Este participante deve permanecer daquele lado do segundo cesto.A rodada desta equipe prossegue com o participante seguinte tentando responder a pergunta. Caso ele erre, deve ir para o final da fila e deixar o próximo integrante da equipe tentar responder a outra pergunta.

O percurso até que a equipe transporte todas as bolas para o segundo cesto deverá ser cronometrado pelo mediador. Ganha a equipe que responder as perguntas e levar todas as bolas em menos tempo. E as perguntas podem ser adaptadas ao contexto da gincana, se é uma gincana escolar, da igreja, infantil, etc.

3. Bandeira

Outro clássico da infância e das gincanas, Bandeira também envolve dois times. É necessário um espaço aberto para o jogo, como um campo ou quadra. Após determinar-se o meio do campo, cada equipe se posiciona de um lado. No fundo do campo de cada equipe, já fora do espaço demarcado, ficará a bandeira do grupo (que pode ser uma bandeira literal ou outro objeto).

O objetivo do jogo é pegar a bandeira da equipe adversária. Para tanto, cada participante precisará atravessar o "campo inimigo". Caso um participante consiga atravessar o campo oponente e não ser pego ou tocado por nenhum adversário, ele pode esperar do lado de fora do campo, com a bandeira em mão (apenas na região onde estava a bandeira, não nas laterais do campo). Para ganhar, ele precisará atravessar o campo adversário novamente para levar a bandeira para o campo de seu time.

Caso um participante seja pego/tocado enquanto tentava atravessar o espaço da equipe oponente, ele fica "congelado" naquele local. Caso ele já estivesse com a bandeira em mãos, a bandeira deve retornar ao seu local de origem, no final do campo. Em nenhuma hipótese, ele pode jogar a bandeira para outra pessoa. Para ser "descongelado", ele precisa ser salvo/tocado por outro participante de seu time que arrisque atravessar o campo oponente.

4. Que objeto é este?

Cada equipe deve escolher um de seus integrantes para encarar esse desafio. Cada competidor será vendado e posicionado em uma cadeira. À frente dos dois competidores, estarão 6 caixas numeradas, cada uma contendo um objeto diferente. Cada participante deve escolher um número. O mediador entrega o objeto da caixa escolhida e o competidor precisa acertar do que se trata o objeto. Ganha aquele que acertar mais objetos.

A ideia das caixas numeradas a serem escolhidas aleatoriamente pelos competidores tem o objetivo de evitar que apenas um dos participantes pegue objetos mais fáceis ou mais difíceis. Caso prefira, a brincadeira pode ser feita ainda com objetos iguais, ganhando aquele participante que acertar primeiro do que se trata.

Dica! Tenha outros objetos de reserva, para casos de empate.

5. Corrida de Três Pernas

Outro famosinho das gincanas, este jogo deve ser disputado por duplas. Dois participantes de cada equipe devem ser unidos pelos pés, com o pé direito de um sendo amarrado ao pé esquerdo do outro. Desta forma, as duplas devem disputar a corrida, ganhando a primeira dupla que passar a linha e chegada.

6. Queimada / Carimba

Os dois times participantes devem se organizar cada um em um lado da quadra e é decidido qual time começa com a bola. O objetivo é queimar ou carimbar integrantes do time oposto ao acertá-los com a bola. Caso a bola não acerte ninguém, o time que foi atacado agora pode usá-la para atacar.

Atenção: para queimar ou carimbar um oponente é preciso que ele não consiga pegar a bola. Caso a bola acerte o integrante do outro time, mas ele consiga segurá-la, ele não será considerado atingido e pode usar a bola para atacar normalmente.

Caso ele seja atingido e a bola caia no chão, este integrante queimado/carimbado deve se posicionar do lado de fora do fundo da quadra oponente. Ele não poderá retornar ao seu campo, mas poderá atacar adversários caso joguem a bola para ele ou a bola saia de campo do lado em que ele está. Ganha o time que carimbar todos os adversários primeiro.

7. Ameba

E falando do clássico Queimada / Carimba, há ainda uma variação desde jogo. A lógica inicial é a mesma: dois times, cada um em um lado da quadra. Cada time tenta atingir com a bola os integrantes da equipe adversária. A diferença aqui é que aqueles que forem atingidos pela bola devem sentar no chão.

Apesar de não poderem mais mudar de lugar, os participantes sentados ainda podem tentar queimar/carimbar os participantes da equipe oponente. Vence a equipe que queimar todos os adversários primeiro.

8. Pinte com balões de tinta

Essa brincadeira fica para os artistas com boa mira. Os times participantes se organizam em filas com cinco pessoas. À frente de cada fila, a uma certa distância, será posicionado um desenho sem cor, como um desenho de livro para colorir.

Cada equipe terá um balde com cinco balões com tinta e todos os integrantes poderão jogar um balão na direção do desenho. Ganha a equipe cujo desenho terminar a prova mais pintado e mais colorido.

9. Caça ao tesouro

Aqui as equipes precisarão seguir pistas elaboradas para tentar encontrar um tesouro escondido. Cada pista indica o caminho, em forma de charada, para o local onde a pista seguinte poderá ser encontrada. Ganha quem encontrar o tesouro primeiro.

O organizador da caçada pode optar por deixar pistas em envelopes com a cor de cada equipe, garantindo que cada equipe pegue apenas seu envelope e que todas tenham acesso às pistas quando chegarem a cada local onde elas estavam escondidas.

Outra possibilidade é fazer a caça ao tesouro separadamente com cada equipe, ganhando aquela que encontrar o tesouro em menos tempo segundo um cronômetro.

10. Torta na cara

Mais uma brincadeira que garante competitividade e muita diversão. Jogado entre duas equipes, este jogo traz perguntas para cada um da equipe. Cada rodada é disputada entre dois jogadores. A pergunta é feita e responde aquele que levantar a mão primeiro.

Caso a pessoa acerte a pergunta, ela garante o ponto para sua equipe e pode dar uma tortada na cara do adversário. Caso ela erre a resposta, o oponente pode tentar dar a resposta certa. Caso o oponente acerte, ele ganha o ponto e pode dar a tortada.

Vale destacar que as "tortas" em geral são apenas chantilly ou creme em um pratinho de papel, para evitar quaisquer machucados no momento da tortada.

11. Circuito

A ideia aqui é reunir em um único grande jogo algumas diferentes modalidades de brincadeiras. As etapas podem incluir, por exemplo: corrida de saco, corrida de obstáculos, quebra-cabeça gigante, coloque o rabo no burro, corrida com bola de pingue pongue na colher, quem come a maçã pendurada na corda primeiro seu usar as mãos, e outros jogos. O circuito pode ser uma boa ideia para fechar a gincana com muito adrenalina.

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e é mestre em Comunicação, Arte e Cultura pela Universidade do Minho (Portugal). Tem grande interesse pelas diferentes culturas e expressões que marcam a variedade linguística do Brasil. Da época da Internet discada ao crescimento do fantástico mundo do TikTok, adora acompanhar e escrever sobre as constantes mudanças deste universo virtual.